18.10.11

Um post que não está necessariamente relacionado com o Vitor Gaspar

Por vezes surge a ideia de que estou para o Universo como o Balboa para o Drago. O meu papel passa por ir recebendo socos mas afinal de contas trata-se apenas de uma estratégia. Sei que tenho poder de encaixe e mais cedo ou mais tarde o gajo, leia-se o Drago, entenda-se o Universo, vai acabar por cansar-se e eu terei a minha oportunidade. E vou recebendo. Toma uma de esquerda, toma outra de direita. E aparentemente não consigo reagir. Afinal de contas o gajo, leia-se o Drago, entenda-se o Universo, andou meses e meses a treinar com a mais fina tecnologia enquanto eu andava rua acima, rua abaixo, e ocasionalmente subia umas escadas. Mas existirá sempre o momento de reagir e arrancar para aquilo que na falta de melhor expressão pode ser descrito como rebentar o focinho ao russo. Nesse momento o público irá virar-se para o meu lado mas eu não terei a paciência do Balboa: "vão-se foder que ainda há pouco gritavam por ele".

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